quarta-feira, 28 de abril de 2010

Atacante Kaká assina com o ABC para a Copa do Nordeste e Brasileirão

Depois das especulações em pleno Campeonato Estadual Potiguar, em torno de uma possível transferência para o América ao lado do volante Nivaldo, o meia, que também joga no ataque, Kaká, acabou mesmo indo para Natal, porém vai defender o ABC. O anúncio de sua contratação foi feito oficialmente ontem e a data da sua apresentação no novo clube já foi marcada para o dia 10 de maio.

O jogador, além de artilheiro do Baraúnas, foi um dos destaques do Campeonato Estadual de 2010, por isso de imediato teve seu nome envolvido em boatos de que deveria se transferir para o futebol da capital após o Estadual. Montando seu time para a Série C do Campeonato Brasileiro, tendo como objetivo conseguir o acesso de retorno à Série B, a diretoria do ABC saiu na frente e fechou a contratação de Kaká.

Ele terá contrato vigente até dezembro e além do Brasileirão da terceira divisão, também estará no elenco alvinegro que disputará a partir de junho a Copa do Nordeste. O jogador agradou aos críticos por sua habilidade quando tem o domínio da bola no setor de meio-campo, com poder de dribles e bons lançamentos e o ótimo aproveitamento dentro da área, marcando muitos gols.


Fonte Jornal O Mossoroense

Politica

BRUNO BARRETO
Editor de Política

A deputada federal Sandra Rosado (PSB) tem sido o centro das atenções do noticiário político do Estado, desde que foi noticiado no início da semana que ela estaria em crise com a direção estadual do PSB. Nesta entrevista especial a parlamentar apresenta sua versão dos fatos e desmistifica algumas informações amplamente noticiadas desde a última segunda-feira.

O Mossoroense - Esta semana foi marcada pelas notícias a respeito de um suposto desgaste entre a senhora e o PSB. O que na verdade aconteceu na reunião do último domingo?

Sandra Rosado - Em primeiro lugar eu quero dizer que essa notícia faz parte de uma programação de adversários nossos que tentam dar informações inteiramente distorcidas. Todo esse sensacionalismo não passa de uma distorção sobre o que realmente aconteceu na reunião do domingo. Fomos convocados para uma reunião que iria discutir o apoio à candidatura de Ciro Gomes ou a Dilma Rousseff à Presidência da República. A maioria da executiva do PSB concordou em fazer uma aliança com o PT, já que o PSB participa do governo Lula. Tivemos o entendimento de fazer essa aliança. Os outros assuntos tratados... eu quero dizer muito claramente que foram colocados extrapauta e tiveram uma discussão amplamente normal dentro do que é previsto no diálogo partidário democrático que foi a possibilidade de o PSB lançar novos nomes e fazer uma aliança para o Senado. Foi somente isso que aconteceu na reunião do PSB sem a exarcebação de pessoa alguma que esteve ali presente. A reunião foi tranquila. Em dois momentos houve manifestações importantes para a minha vida política. A ex-governadora Wilma de Faria disse que era questão de honra a minha reeleição. A outra partiu do militante e companheiro Juliano Siqueira, uma das maiores referências da esquerda do Rio Grande do Norte para o país, que deu apoio ao meu nome e registrou que essa deveria ser a posição do PSB. Ele justificou essa declaração afirmando que eu tinha um excelente desempenho no mandato, pela lealdade e compromisso com o PSB.

OM - A senhora manifestou alguma posição contrária a uma eventual escolha de um nome do PT para o segundo voto?

SR - Eu não apresentei nenhuma posição contrária a uma aliança com o PT. Eu disse que queria registrar naquele momento, aliás eu falei muito pouco naquela reunião e me detive a falar cuidadosamente sobre esse assunto, que para eu apoiar um outro candidato ao Senado eu gostaria de saber qual era o nome. Eu não costumo fazer as minhas interrogações, nem construir a minha posição sem saber em quem eu vou votar. Eu preciso, como todo eleitor do mundo, saber quem é o candidato. Tanto eu como a deputada Larissa Rosado registramos a nossa posição de saber qual nome seria posto sem nenhuma ingerência nesse caso. O PT pode escolher um nome que esteja da minha concepção de qual candidato eu deva votar. O contrário também pode acontecer. Eu preciso saber para eu poder dialogar com esse candidato e saber se é nele que eu quero votar. Eu continuo sem ter o segundo voto para o Senado. Eu tenho o primeiro voto definido que é para a ex-governadora Wilma de Faria e permaneço ouvindo, acompanhando, sabendo das notícias dos possíveis postulantes. É uma coisa natural a minha posição. Seria de estranhar se eu como eleitora e com a responsabilidade que tenho como parlamentar dizer que vou votar em qualquer pessoa sem saber quem é o candidato que nós vamos apoiar. Prefiro esperar para dizer qual será a minha segunda opção.

OM - Até que ponto as candidaturas especuladas pela imprensa do ex-secretário Vagner Araújo, de Luís Cláudio Chopp e do deputado estadual Lavoisier Maia incomodam a senhora, como vem sendo divulgado?

SR - Em momento algum. Seria uma forma inteiramente inconsequente encarar o pleito dessa forma. Pelo contrário, dou o meu estímulo de companheira para que outras pessoas possam disputar as eleições para os vários cargos. A democracia se constrói na base do diálogo, da disputa salutar. Defendo não só esses nomes, mas de outros que possam enriquecer a nossa chapa. Recentemente tive uma conversa com Adenúbio, que me disse que era candidato e que tinha algumas posições que ele precisava esclarecer. Eu estimulei imensamente Adenúbio, que é um companheiro correto, leal e que representa um segmento importante da nossa sociedade. Eu estimulei e estimulo a todos os homens e mulheres a terem uma participação política. Quem me conhece sente perfeitamente a minha vontade de estimular a participação feminina nas disputas. Isso é importante para a minha candidatura, para a de Fátima Bezerra... É importante que nossos companheiros do PSB participem colocando seus nomes à disposição do partido. Isso também vale para o PT, já que nós vamos fazer essa aliança, ninguém vai discordar dessa minha opinião. É importante que esses dois partidos tenham muitos candidatos à Câmara dos Deputados.

OM - Alguns adversários costumam dizer que a reeleição da senhora passa por uma situação delicada, principalmente se alguns desses nomes que citei fossem candidatos. Qual a opinião da senhora a respeito disso?

SR - Deixe que eles pensem assim (risos). É bom que os meus adversários alimentem isso porque a desilusão deles vai ser maior. Eles vão ficar tristes e os meus companheiros e a maioria do Rio Grande do Norte vai ficar feliz com a minha reeleição. Eu não vou ficar fazendo bate-boca com pessoas que claramente se utilizam de órgãos de comunicação para me agredir, para fazer colocações injustas e mentirosas em relação a minha trajetória política. Eu digo muito que no dia que eles disserem o contrário vão enlouquecer, porque eles têm uma maldade tão grande que enquanto eles estão se destruindo, porque quem tem ódio se destrói, eu estou trabalhando. Estou conseguindo apoios que nunca imaginei ter. A minha eleição foi feita com 13 prefeitos. Para alegria dos meus companheiros do Rio Grande do Norte eu tenho o dobro disso. Eu tenho o apoio de regiões que nunca tive, de municípios que eu nunca pensei que tivesse porque são cidades distantes da minha base. Hoje tenho a absoluta convicção que o meu caminho para a reeleição se fortalece a cada dia com novos apoios. Eu estou absolutamente tranquila. Eu faço política porque gosto. A política vive dentro de mim, ao contrário de algumas pessoas que entram para ter algum benefício, para algum órgão, para alguma empresa que eles defendem... A minha dedicação é quase integral à política. Eu reservo o espaço da minha família, do meu companheiro, da minha mãe, dos meus filhos e dos meus netos tentando conciliar essa atividade de mulher companheira em uma família carinhosa como a minha com a ação política. Eu faço política porque gosto. Tenho satisfação em ajudar as pessoas, tenho alegria em conquistar recursos para o nosso Estado.

OM - A sua filha, deputada estadual Larissa Rosado, entregou a liderança do Governo do Estado. O que tem por trás dessa decisão?

SR - Está muito claro. Não tem nada por trás dessa decisão. A deputada Larissa devido a algumas incompatibilidades, entre elas a necessidade de trabalhar à reeleição, entregou a liderança do governo na Assembleia Legislativa com muita tranquilidade. Larissa é uma pessoa extremamente tranquila, comprometida, solidária. Larissa é uma pessoa muito solidária com os amigos, então ela resolveu ter essa posição para poder se dedicar ainda mais ao mandato e à reeleição.

OM - Como está a relação da senhora com o governador Iberê Ferreira?

SR - Absolutamente normal, embora eu tenha alguns pontos de discordância, mas que faz parte da minha liberdade de pensar, bem como também faz parte da posição dele em governar o Rio Grande do Norte. Eu a considero normal.

OM - Quais seriam esses pontos de discordância?

SR - Alguma atitude que possa ser tomada e eu tenha a liberdade de discordar, porque ninguém é infalível. As pessoas podem cometer equívocos.

OM - A senhora está satisfeita com o tratamento que tem recebido como aliada de Iberê?

SR - De uma forma geral posso dizer que sim. Embora há alguns fatos que eu tenha que lamentar. Por exemplo, recentemente aconteceu um fato que nos causou uma estranheza enorme. Um equívoco que foi praticado com a demissão de um companheiro nosso Francisco Carlos de Paula Martins, carinhosamente conhecido no setor da saúde como Quinquim, que vinha fazendo um excelente trabalho e que está em licença médica. Isso realmente nos causou muita estranheza. Isso quero debitar a pessoas que equivocadamente induziram a esse erro. Esse é um fato que até como contribuição quero dar no sentido de que equívocos como esse não se repitam.

OM - Deputada, a senhora faz parte da CPI das Crianças Desaparecidas. Como estão os trabalhos?

SR - Eu participo e procuro ser ativa nisso porque é uma coisa grave o desaparecimento de crianças. Há pouco tempo eu estava participando de um depoimento de duas mães e um pai de Manaus, onde duas crianças desapareceram, uma há cinco anos e outra há três anos. Existem muitas dúvidas a respeito da apuração que foi feita nesse período. Esse trabalho que estamos realizando nos dá uma responsabilidade muito grande, que é a descoberta de crianças que desapareceram, sendo sugadas de suas famílias e que ainda hoje estão sem o seu retorno. Alguns casos tiveram sucesso com a volta delas para casa, inclusive durante a CPI e quando algumas crianças foram localizadas. Não podemos aceitar que as crianças brasileiras, que muitas vezes são vítimas de outros aspectos como morar em regiões muito pobres e precisam de ajuda do governo para que elas tenham alimentação e escola e que graças a Deus o presidente Lula vem dando esse suporte. Nós sabemos que existem alguns problemas que são verdadeiras agressões para uma sociedade que quer ser justa. É o caso do desaparecimento de crianças no Brasil. Vamos lutar muito para que isso seja de certa forma pelo menos amenizado, se a gente não conseguir abolir.


Fonte Jornal O Mossoroense

TRAFICANTE INTERNACIONAL TRANSFERIDO PARA MOSSORÓ

Preso no último dia 16, no Rio de Janeiro, Nestor Ramón Caro Chaparro, acusado de liderar um cartel de drogas, onde transportava cocaína da Colômbia para os Estados Unidos, via Brasil, foi transferido ontem para o Presídio Federal de Mossoró.


Fonte : Jornal O Mossoroense